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República islâmica deve se tornar mais novo membro da Alternativa Bolivariana
DE CARACAS
Formada por Venezuela, Cuba, Bolívia e Nicarágua, a Alba
(Alternativa Bolivariana para
os Povos da Nossa América) deve ter em breve o distante Irã
como o mais novo integrante.
Pelo menos é o que quer Hugo Chávez. Depois de ter assinado acordos de ao menos US$
9 bilhões com o "irmão ideológico" Mahmoud Ahmadinejad,
o presidente venezuelano agora impulsiona a aproximação
do Irã com seus aliados regionais "antiimperialistas".
Além da Bolívia, Ahmadinejad assinou acordos em várias
áreas com a Nicarágua quando
visitou o país, em janeiro. Em
retribuição, o presidente Daniel Ortega foi ao Irã em junho.
Antes de visitar Manágua, o
iraniano participou da posse do
presidente equatoriano, o esquerdista Rafael Correa. O Irã,
aliás, anunciou a abertura de
uma embaixada em Quito.
No início do mês, a Chancelaria iraniana solicitou formalmente a entrada do país na Alba, na condição de observador -condição na qual o Equador
participa. O pedido foi feito em
Teerã, durante encontro dos
quatro chanceleres do bloco
ocorrido em paralelo à reunião
ministerial do Movimento dos
Países Não-Alinhados.
Apesar das diferenças culturais e da distância geográfica, a
parceria Irã-Venezuela já tem
cerca de 200 convênios. Alguns
já estão em funcionamento, como a fábrica de tratores que,
desde 2005, produz cerca de 4
mil unidades/ano. Grande parte da produção vai para os países da Alba por meio de generosos subsídios venezuelanos.
(FM)
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