São Paulo, segunda-feira, 28 de setembro de 2009

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GUERRA NO AFEGANISTÃO

Após pedido formal por mais tropas, EUA adiam decisão

DA ASSOCIATED PRESS

No fim de semana em que o Pentágono recebeu um pedido de seu comando no Afeganistão por mais tropas, o secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates, afirmou ontem em entrevista à CNN que o presidente Barack Obama ainda não se decidiu sobre o reforço. Segundo Gates, de toda forma "as tropas não estariam prontas para mobilização até janeiro".
O presidente Barack Obama já enviou 21 mil tropas ao Afeganistão em 2009, mas o general Stanley McChrystal, comandante das tropas americanas no país, insiste em que, sem um contingente maior, os EUA poderão perder a guerra contra o Taleban e seus aliados na região.
Na entrevista de ontem, Gates reforçou esse posicionamento e o completou, dizendo que um cronograma de retirada é arriscado. "[Os grupos extremistas] veriam a retirada antecipada como uma vitória sobre os EUA, como a saída humilhante da antiga URSS em 1989."
A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, sugeriu que a decisão a respeito dos reforços deve vir só após a definição do resultado das eleições no Afeganistão.
Gates ainda afirmou à CNN que o prazo dado por Obama para o fechamento da prisão de Guantánamo, de até janeiro próximo, está se mostrando mais complicado do que o previsto e poderá não ser cumprido. O centro de detenções na ilha de Guantánamo, em Cuba, é um dos símbolos da "guerra ao terror" do ex-presidente George W. Bush.


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