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Balão suíço tenta volta ao mundo
das agências internacionais
Um trio de aventureiros europeus partiu ontem da Suíça em
mais uma tentativa de vencer o que
é considerado o último grande desafio da aviação neste século: dar a
volta ao mundo, sem escalas, em
um balão.
A equipe, liderada pelo suíço
Bertrand Piccard, psiquiatra de
formação, partiu às 10h de ontem
(7h no Brasil) da localidade de
Château d'Oex.
Se tudo correr bem, Piccard, o
piloto e empresário belga Wim
Verstraeten e o engenheiro britânico Andrew Elson passarão por
Oriente Médio, Ásia, Pacífico,
América do Norte, Atlântico e de
volta à Europa. A duração prevista
para a viagem é de duas semanas.
A cabine do balão Breitling Orbiter é pressurizada, o que permite
que ele viaje a altitudes entre 8.000
e 13 mil metros, atingindo velocidade de até 200 km/h.
O início da viagem, porém, foi
lento. Quatro horas depois da decolagem, o balão estava a apenas
80 km do ponto de partida, indo
em direção à Itália.
A partida deveria ter ocorrido há
três semanas, mas foi adiada por
causa de danos causados à cápsula
durante seu transporte.
Competição
Em janeiro do ano passado, a
mesma equipe teve de aterrissar no
Mediterrâneo após seis horas de
vôo, por causa de um vazamento
de combustível na cabine.
Outros aventureiros também
têm tentado dar a volta ao mundo
em um balão. No início do mês, o
empresário norte-americano Steve Fosset voou sozinho do Missouri (EUA) ao sul da Rússia. O recorde de distância em balão foi batido
por ele no ano passado, quando
conseguiu chegar à Índia.
Também neste mês, Dick Rhutan e Dave Melton, dos EUA, tiveram de abandonar seu balão, saltando de pára-quedas, instantes
após a decolagem.
O milionário britânico Richard
Branson, por sua vez, não conseguiu tirar seu balão de solo marroquino em dezembro, por causa de
fortes ventos. Branson está se preparando para uma nova tentativa
de dar a volta ao mundo.
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