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País do futebol exporta jiu-jitsu
DA REDAÇÃO
Nenhum esporte é mais sinônimo de Brasil no mundo do que o
futebol, mas a variante do jiu-jitsu
desenvolvida pela família Gracie
já está disseminada por todos os
continentes. Conhecida no exterior como "brazilian jiu-jitsu", a
luta está ganhando terreno até na
China, berço das artes marciais
que não empregam armas.
Andy Pi, que abriu em Pequim a
primeira academia no país com
aulas da luta brasileira, diz que já
tem cerca de 20 alunos, apesar de
os chineses "serem muito nacionalistas em relação às artes marciais". Na Austrália, há atualmente de 30 a 40 escolas de jiu-jitsu
brasileiro, segundo o carioca Paulo Guimarães, que abriu a Roots
há dois anos em Sydney.
A capoeira também está se tornando mais popular. Nos EUA,
está na lista de cursos oferecidos
por academias tanto de Estados
grandes, como Califórnia e Nova
York, quanto de menores, como
Utah e Carolina do Norte.
Na Itália, o gaúcho Osvaldo Pereira da Silva participa de um grupo (Oxóssi) que dá aulas em cinco
cidades diferentes. Somente em
Roma, o grupo tem cerca de 400
alunos. "Quando cheguei aqui, há
12 anos, existiam poucos capoeiristas. Agora muitas academias
estão sendo abertas", diz Silva.
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