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PATERNIDADE
Mãe do filho de Lugo rechaça estupro alegado por oposição
DA REDAÇÃO
Viviana Carrillo, mãe do
menino registrado neste mês
pelo presidente do Paraguai,
Fernando Lugo, o defendeu
ontem da suspeita de estupro presumido. A "relação
íntima" com o então bispo
Lugo começou quando ela tinha 23 anos e não 16, disse
Viviana. A lei paraguaia proíbe adultos de fazerem sexo
com menores de 17 anos.
A denúncia de estupro foi
apresentada por Lilián Samaniego, líder do opositor
Partido Colorado, com base
no processo judicial de reconhecimento de paternidade,
desautorizado por Viviana. A
vitória de Lugo, apoiado por
ampla coalizão de centro-esquerda, pôs fim em 2008 a
seis décadas de hegemonia
dos colorados.
Acompanhada pelo advogado de Lugo, Viviana, que
evitava a imprensa desde o
início do escândalo, disse
que ela e Lugo "se dão bem",
contrariando a versão do
processo, de que o fim da relação tenha sido turbulento.
Duas outras mulheres, Benigna Leguizamón e Damiana Morán, afirmam ter filhos
com o ex-bispo.
Com agências internacionais
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