São Paulo, domingo, 29 de maio de 2011 |
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Taleban mata seis e fere um general da Otan no Afeganistão Vestido de policial, homem-bomba detonou explosivos em prédio do governo onde havia reunião sobre segurança Grupo radical islâmico promete ofensiva a oficiais de alta patente; tropas estrangeiras no país somam 130 mil DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS Um ataque suicida ocorrido ontem em Taloqan (Afeganistão) matou seis pessoas (além do homem-bomba) e feriu gravemente o comandante da Otan (aliança militar ocidental) no norte afegão, o alemão Markus Kneip. O ataque foi reivindicado pelo grupo radical islâmico Taleban. Segundo a revista "Spiegel", o general Kneip não corre risco de morte. Entre as vítimas fatais está a maior autoridade policial da região e também um chefe de polícia local e dois oficiais alemães. O ataque ocorreu num prédio do governo municipal, quando terminava uma reunião sobre operações de segurança. O homem-bomba que detonou os explosivos vestia uniforme da polícia afegã. Ao reivindicar o ataque, o Taleban anunciou que continuará "matando oficiais de alta patente". A eficácia da ofensiva anunciada pelo Taleban desde a morte do líder terrorista Osama bin Laden -ocorrida no último dia 1º, no Paquistão, como resultado de uma operação militar americana- pode ser determinante para os planos do governo Barack Obama de reduzir suas tropas no Afeganistão. Um contingente de 130 mil homens de tropas internacionais (1/3 provenientes dos EUA) está no Afeganistão, em combate contra o Taleban e outros insurgentes. Neste ano, 200 soldados da Otan foram mortos no país, dos quais 44 neste mês. IÊMEN O ditador do Iêmen, Ali Abdullah Saleh, e grupos tribais leais ao xeque Sadek al Ahmar, que mantiveram violentos confrontos durante a semana, fizeram ontem um acordo informal de cessar-fogo, válido a partir de hoje. Os confrontos eclodiram quando forças de segurança de Saleh atacaram a casa de Ahmar, depois que esse retirou seu apoio ao ditador. Em cinco dias de batalha, 124 foram mortos. O país esteve à beira de uma guerra civil. Texto Anterior: Rubens Ricupero: Usina de desigualdade Próximo Texto: Egito abre fronteira para a passagem de palestinos em Gaza Índice | Comunicar Erros |
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