São Paulo, quarta-feira, 29 de junho de 2011

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Entrar no local é como fazer uma viagem no tempo

DE BRASÍLIA

Durante anos, desde sua abertura em 1969, o Intercontinental foi o principal hotel de Cabul. Caiu em desuso durante a guerra civil dos anos 90 e, quando o Taleban foi enxotado em 2001, jornalistas ficaram abrigados em quartos com buracos de morteiro na parede.
Foi reformado por uma empresa de Dubai, mas mantém até hoje um certo charme decadente.
A mobília praticamente não mudou, os telefones continuam quase inoperantes. Entrar lá é uma espécie de viagem no tempo.
O hotel ainda recebe muitos estrangeiros, embora eles agora prefiram ficar nos estabelecimentos novos, como o Serena.
Seu restaurante e café são frequentados por gente do governo de Hamid Karzai, e o ataque pode ter ligação com isso.
Fica no alto de um morro, de difícil acesso para terroristas -até ontem, ao menos. Para entrar nele, é preciso passar por três barreiras e uma revista com cachorros. (IGOR GIELOW)


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