São Paulo, terça-feira, 29 de julho de 2008

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País vê escalada de ataques feitos por mulheres

DO "NEW YORK TIMES"

O aumento do número de mulheres-bomba decorre ironicamente, ao menos em parte, do sucesso americano em deter e matar membros da Al Qaeda no Iraque. As mulheres que cometem atentados suicidas geralmente sofreram a perda de parentes masculinos -em combate, presos, ou eles próprios homens-bomba.
As estatísticas apontam 27 casos de mulheres-bomba neste ano, contra oito em 2007. A maioria das suicidas são jovens, de entre 15 e 35 anos, de acordo com a polícia iraquiana.
"A maioria das mulheres-bomba vêm de pequenas vilas. Vivem vidas tradicionais, sem direitos", diz o chefe do centro de operações do Exército iraquiano em Diyala, Abdul Karim al Rubaie.
Analistas e militares apontam que a Al Qaeda recruta as mulheres-bomba mediante ameaças e promessas de que elas vão para o paraíso se morrerem lutando pelo islã.


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