São Paulo, quinta-feira, 29 de setembro de 2011

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Filhos viram Michael Jackson morrer, diz chefe de segurança

Outra testemunha afirma que médico queria voltar à casa do cantor

FERNANDA EZABELLA
DE LOS ANGELES

O segundo dia do julgamento do médico Conrad Murray, único acusado pela morte de Michael Jackson, trouxe mais detalhes da noite em que o cantor morreu por overdose de remédios, em junho de 2009.
Segundo Faheem Muhammad, chefe de segurança do músico, Paris e Prince -hoje com 13 e 14 anos- viram o pai no chão, recebendo massagem cardíaca, aparentemente já morto. Ele retirou as crianças do quarto e chamou a babá.
Outra testemunha do dia, Michael Amir Williams, assistente pessoal do artista, afirmou que Murray queria voltar à casa de Jackson logo após ele ser anunciado morto no hospital, mas ele o impediu.
Depois, o médico disse que estava com fome e queria carona, o que Wlliams negou. "Ele disse que havia um creme no quarto do qual Michael não queria que o mundo soubesse", disse. "Avisei a segurança para trancar a casa e não deixar ninguém entrar." Não foi explicada a natureza do creme, mas diversos remédios foram encontrados na cabeceira da cama de Jackson, incluindo propofol, de aparência leitosa, o qual o músico havia apelidado de "leite".
Murray se diz inocente da acusação de homicídio culposo (sem intenção) e pode pegar até quatro anos de prisão. O julgamento deve durar cinco semanas.
Anteontem, no primeiro dia, a defesa afirmou que o cantor havia tomado por conta própria uma dose tão pesada de propofol, misturado com outros remédios, que a morte havia sido instantânea.
A acusação mostrou gravação feita pelo médico em que o cantor aparentemente delira sobre efeito de medicamentos dias antes de morrer.

Ouça gravação do cantor sob efeito de remédios
folha.com/no982535



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