São Paulo, sábado, 29 de novembro de 2003 |
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PANORÂMICA ÁSIA China reclama de lei aprovada em Taiwan O premiê de Taiwan, Yu Shyi-kun, disse ontem que poderá mandar de volta para novo voto do Parlamento a lei aprovada na quinta-feira que permite referendos sobre mudanças na Constituição. A lei sofreu muitas intervenções e sua versão final acabou sem a cláusula que permite ao governo tomar a iniciativa de colocar em votação a independência da ilha em tempos de paz. A China, que considera Taiwan uma "Província rebelde", inicialmente ameaçou "reagir com força" à aprovação da lei, mas ontem divulgou uma declaração amena, em que afirma estar "seriamente preocupada" e que acompanha "atentamente a situação". A nova lei afirma que, quando a ilha não estiver sob ameaça militar, só o Parlamento e a população podem tomar a iniciativa de convocar referendos. Também dá aos parlamentares o poder de, em tempos de paz, rejeitar temas propostos para plebiscitos, como uma eventual declaração formal de independência que o premiê Yu Shyi-kun faça. China e Taiwan estão separadas desde 1949, quando o governo derrubado pelo regime comunista que se instalava no continente fugiu para a ilha. Pequim já ameaçou invadir Taiwan, que recebe ajuda militar e econômica dos Estados Unidos, caso houvesse uma declaração de independência. Texto Anterior: Reino Unido: Radicais vencem eleição na Irlanda do Norte Próximo Texto: Oriente Médio: Annan critica barreira israelense Índice |
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