São Paulo, quinta-feira, 30 de março de 2000


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CASO ELIÁN
Prefeito teme atos violentos em Miami

das agências internacionais

O prefeito de Miami, Alex Penelas, disse ontem que teme protestos violentos na cidade caso agentes do Departamento de Justiça dos EUA tomem o garoto cubano Elián González de seus parentes para enviá-lo de volta a Cuba.
Penelas acusa as autoridades federais de provocar a comunidade cubano-americana de Miami ao tentar impedir Elián de permanecer no país.
O garoto de 6 anos está no centro de novo conflito entre os EUA e a ilha comunista de Fidel Castro. A embarcação que o levava junto com outros imigrantes ilegais à Flórida naufragou. Sua mãe morreu. Encontrado flutuando sobre um pneu, ele foi entregue a parentes de sua mãe em Miami. Seu pai, que vive em Cuba, exige que ele seja devolvido.
O Serviço de Imigração norte-americano considera ilegal sua presença nos EUA. A família está recorrendo dessa decisão. O governo tentava até a noite de ontem convencer o tio-avô de Elián, Lazaro González, a assinar documento se comprometendo a aceitar eventual derrota na Justiça.
Caso ele se negasse a assinar, o Departamento de Justiça ameaçava revogar hoje sua permissão temporária de permanência no país e embarcá-lo de volta a Cuba.
O presidente dos EUA, Bill Clinton, pediu aos parentes de Elián que obedeçam a lei. "Os familiares têm de respeitar a decisão da lei, assim como, se ganharem, os outros terão de respeitar."


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