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CASO ELIÁN
Prefeito teme atos violentos em Miami
das agências internacionais
O prefeito de Miami, Alex Penelas, disse ontem que teme protestos violentos na cidade caso agentes do Departamento de Justiça
dos EUA tomem o garoto cubano
Elián González de seus parentes
para enviá-lo de volta a Cuba.
Penelas acusa as autoridades federais de provocar a comunidade
cubano-americana de Miami ao
tentar impedir Elián de permanecer no país.
O garoto de 6 anos está no centro de novo conflito entre os EUA
e a ilha comunista de Fidel Castro.
A embarcação que o levava junto
com outros imigrantes ilegais à
Flórida naufragou. Sua mãe morreu. Encontrado flutuando sobre
um pneu, ele foi entregue a parentes de sua mãe em Miami. Seu pai,
que vive em Cuba, exige que ele
seja devolvido.
O Serviço de Imigração norte-americano considera ilegal sua
presença nos EUA. A família está
recorrendo dessa decisão. O governo tentava até a noite de ontem convencer o tio-avô de Elián,
Lazaro González, a assinar documento se comprometendo a aceitar eventual derrota na Justiça.
Caso ele se negasse a assinar, o
Departamento de Justiça ameaçava revogar hoje sua permissão
temporária de permanência no
país e embarcá-lo de volta a Cuba.
O presidente dos EUA, Bill Clinton, pediu aos parentes de Elián
que obedeçam a lei. "Os familiares têm de respeitar a decisão da
lei, assim como, se ganharem, os
outros terão de respeitar."
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