|
Texto Anterior | Índice
DIREITOS HUMANOS
Moscou reconhece abuso de suas tropas na região
Coronel é preso por estupro e assassinato na Tchetchênia
das agências internacionais
O governo russo informou ontem que um coronel de um regimento de tanques que atua na
Tchetchênia foi preso por ter estuprado e assassinado uma mulher tchetchena.
É a primeira vez desde o início
da guerra no território rebelde
que Moscou reconhece abuso dos
direitos humanos por membros
de suas tropas.
"Um comandante de um regimento no território, coronel Budanov, humilhou uma cidadã
tchetchena e depois a matou",
afirmou Anatoli Kvashnin, chefe
de Gabinete do governo russo, ao
canal de TV RTR.
Kvashnin deu a entrevista logo
após ter se encontrado com o presidente em exercício Vladimir
Putin, a quem contou sobre o caso. Putin foi eleito presidente no
último domingo e tomará posse
em maio.
O chefe de Gabinete afirmou
que o incidente era uma "exceção" na campanha russa no território, iniciada em setembro de 99.
A Tchetchênia, formalmente uma
região russa, havia conquistado
autonomia quase total depois da
guerra com os russos entre 94 e
96. Moscou reconquistou a maior
parte do território, com exceção
de algumas áreas no sul.
Em Moscou, a Duma (câmara
baixa do Parlamento) rejeitou um
pedido do Partido Comunista para que fosse retirada a imunidade
do ex-presidente Boris Ieltsin.
Apenas 136 deputados, dos 450
da Duma, votaram a favor. Eram
necessários 226 votos.
Ele tem imunidade por ser ex-presidente, de acordo com um
decreto assinado por Putin pouco
antes da renúncia de Ieltsin, em 31
de dezembro passado.
Texto Anterior: Argentina: Pobreza afeta um terço dos argentinos Índice
|