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Brasil reforça
a vigilância na
Tríplice Fronteira
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O Brasil ofereceu ao governo do Paraguai a possibilidade de o país vizinho utilizar um hospital de referência em Foz do Iguaçu (PR)
caso registre algum caso suspeito de Sars.
Técnicos de saúde do Brasil, do Paraguai e da Argentina reuniram-se na semana
passada para discutir a vigilância epidemiológica na
chamada Tríplice Fronteira
entre os países, onde vive
grande número de asiáticos.
Não foram registrados casos de Sars nos dois países
vizinhos. Segundo a OMS
(Organização Mundial da
Saúde), o Brasil teve dois casos suspeitos: uma jornalista
inglesa, que veio da Malásia,
e uma criança de Sorocaba
que esteve na China. Ambos
já foram liberados após passagem por hospitais.
Até o início da noite de ontem, a Funasa (Fundação
Nacional de Saúde) não havia contabilizado um menino de Minas Gerais, internado por apresentar sintomas
da doença após viagem à
China. A fundação aguardava resultados de exames.
A Funasa anunciou que vai
repassar aos hospitais de referência do país R$ 3,7 milhões para serem usados na
adequação da infra-estrutura e na compra de materiais
preventivos, como máscaras.
As unidades de médio porte poderão receber cerca de
R$ 100 mil. As de grande
porte, até R$ 200 mil.
Segundo o diretor do Cenepi (Centro Nacional de
Epidemiologia) da Funasa,
Jarbas Barbosa, caso os hospitais necessitem de mais recursos, deverão procurar as
secretarias estaduais da Saúde. Neste ano, o governo federal pretende repassar R$
630 milhões aos Estados para a área de epidemiologia.
Em portos e aeroportos,
equipes da Anvisa (Agência
Nacional de Vigilância Sanitária) mantêm o esquema de
vigilância e cadastro de passageiros que chegam de países onde há casos da doença.
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