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São Paulo, quarta-feira, 30 de abril de 2003

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Brasil reforça a vigilância na Tríplice Fronteira

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O Brasil ofereceu ao governo do Paraguai a possibilidade de o país vizinho utilizar um hospital de referência em Foz do Iguaçu (PR) caso registre algum caso suspeito de Sars.
Técnicos de saúde do Brasil, do Paraguai e da Argentina reuniram-se na semana passada para discutir a vigilância epidemiológica na chamada Tríplice Fronteira entre os países, onde vive grande número de asiáticos.
Não foram registrados casos de Sars nos dois países vizinhos. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), o Brasil teve dois casos suspeitos: uma jornalista inglesa, que veio da Malásia, e uma criança de Sorocaba que esteve na China. Ambos já foram liberados após passagem por hospitais.
Até o início da noite de ontem, a Funasa (Fundação Nacional de Saúde) não havia contabilizado um menino de Minas Gerais, internado por apresentar sintomas da doença após viagem à China. A fundação aguardava resultados de exames.
A Funasa anunciou que vai repassar aos hospitais de referência do país R$ 3,7 milhões para serem usados na adequação da infra-estrutura e na compra de materiais preventivos, como máscaras.
As unidades de médio porte poderão receber cerca de R$ 100 mil. As de grande porte, até R$ 200 mil.
Segundo o diretor do Cenepi (Centro Nacional de Epidemiologia) da Funasa, Jarbas Barbosa, caso os hospitais necessitem de mais recursos, deverão procurar as secretarias estaduais da Saúde. Neste ano, o governo federal pretende repassar R$ 630 milhões aos Estados para a área de epidemiologia.
Em portos e aeroportos, equipes da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) mantêm o esquema de vigilância e cadastro de passageiros que chegam de países onde há casos da doença.


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