São Paulo, domingo, 30 de maio de 2004

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Em memorial da 2ª Guerra, Bush liga luta contra Hitler à contra Saddam

DA REDAÇÃO

O presidente dos EUA, George W. Bush, pediu aos americanos que perseverem no Iraque em seu programa de rádio e rendeu homenagem aos veteranos ao inaugurar o Memorial Nacional da Segunda Guerra Mundial (1939-45), em Washington.
Em discurso a mais de 140 mil pessoas no Mall, incluindo milhares de veteranos, Bush disse que o monumento era "grandioso e perseverante como as realizações que honramos". Bush falou após o ator Tom Hanks, um dos principais arrecadadores para a obra de US$ 174 milhões.
Na platéia estavam seu pai, o ex-presidente George Bush, piloto mais jovem da Marinha em 1943, e o ex-presidente Bill Clinton.
No rádio, Bush disse: "Devido aos sacrifícios dos EUA na guerra, o fascismo e o nazismo foram derrotados e a liberdade triunfou".
Traçando paralelos entre a luta contra Hitler e a contra Saddam Hussein, Bush disse que a "guerra ao terror" e a invasão do Iraque são parte dos esforços para defender a liberdade. "Vamos perseverar e derrotar o inimigo."
O pai de Bush, falando na catedral de Washington, disse: "A escala da Segunda Guerra pode ter sido maior, mas a ansiedade e a dor não são".
Quase 60 anos depois da guerra, só cerca de 4 milhões dos 16 milhões de americanos que serviram estão vivos -405 mil morreram no conflito. A demora para erguer o memorial (aprovado em 1993), aberto no mês passado, gerou críticas de associações de veteranos. Segundo elas, mais de mil morrem por dia.
No Iraque, o Conselho de Governo Iraquiano anunciou acordo com a ONU e os EUA para a nomeação dos 26 ministros, mas o nome do presidente (cargo mais cerimonial), um sunita, ainda é incerto. Anteontem, o xiita Iyad Allawi, ligado aos EUA, foi indicado ao cargo de premiê.


Com agências internacionais


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