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Com atraso, ajuda estrangeira começa a chegar à Indonésia
Dennis M. Sabangan/Efe
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Menino em área de desabrigados em, Bantul, na ilha de Java |
Para governo e sobreviventes, auxílio é lento e insuficiente em áreas que foram atingidas por tremor no fim de semana
Mais de 20 países já enviaram ou prometeram dinheiro, comida e médicos; presidente critica falta de coordenação na distribuição
DA REDAÇÃO
A ajuda aos sobreviventes do
terremoto que matou pelo menos 5.427 pessoas na Indonésia
começou a chegar ontem ao
país devastado. Na noite anterior, haviam chegado apenas
cargas pequenas de alimentos.
O governo indonésio estima
que haja cerca de 200 mil desabrigados, e a Organização das
Nações Unidas, a Cruz Vermelha e outros grupos de ajuda
humanitária, além de governos
de países doadores, apressaram
as remessas de alimentos e medicamentos às áreas afetadas,
enquanto organizam o socorro
a regiões da ilha de Java.
Um carregamento aéreo chegou na manhã de ontem com
água, barracas e lona impermeável à cidade de Yogyakarta,
arrasada pelo tremor de 6,3 na
escala Richter. Soldados iniciaram a distribuição de arroz,
mas, segundo sobreviventes, o
carregamento é insuficiente
para as dezenas de milhares de
pessoas acampadas diante de
suas casas destruídas.
Autoridades indonésias dizem que a ajuda não está chegando a tempo aos desabrigados, "reduzidos à mendicância". O presidente do país, Susilo Bambang Yudhoyono, disse
haver "falta de coordenação"
na distribuição do auxílio.
As necessidades mais urgentes, segundo a ONU, são geradores, barracas, hospitais de
campanha e suprimentos médicos. Agentes dizem esperar
que cheguem em até três dias.
O aeroporto de Yogyakarta
reabriu, mas buracos na pista
de pouso e a má condição das
estradas após o terremoto contribuíram para dificultar a chegada dos suprimentos.
Até agora, 22 países, entre
eles EUA, Reino Unido, China,
França e Japão, já contribuíram ou prometeram auxílio em
dinheiro, alimentos e médicos.
Com agências internacionais
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