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EUROPA
Sarkozy propõe adoção pela UE de pacto imigratório rígido
DA REDAÇÃO
O ministro do Interior da
França, Nicolas Sarkozy,
apresentou uma proposta de
reforma imigratória a ser
adotada pelo conjunto dos
países da União Européia e
que prevê regras rígidas de
admissão de estrangeiros. O
bloco não tem hoje uma política imigratória comum.
A proposta foi levada à
reunião, ontem em Madri,
entre os chanceleres e ministros do Interior dos oito países mediterrâneos -Espanha, França, Itália, Portugal,
Grécia, Eslovênia, Malta e
Chipre-, que se encontraram para discutir como proteger suas fronteiras marítimas da imigração ilegal.
O "pacto europeu de imigração" defendido por Sarkozy prevê a instituição de
regras e requisitos de admissão iguais para toda a UE.
Segundo o jornal francês
"Le Monde", a proposta, entre outros pontos, inclui a
proibição de todas as medidas de regularização maciça
de ilegais, limitando-as a situações humanitárias analisadas caso a caso.
"Não creio que legalizações maciças sejam uma solução", disse Sarkozy, que é o
pré-candidato conservador à
Presidência da França.
"Quando uma pessoa é legalizada na Espanha, tem o
direito de entrar na França",
afirmou. "Não podemos continuar tendo cada um sua política imigratória, já que claramente estamos todos confrontados pelo mesmo problema."
A Espanha, por sua vez, rejeitou críticas de que sua decisão de legalizar 600 mil
imigrantes ilegais no ano
passado tenha estimulado
uma onda de clandestinos
vindos da África e disse que o
problema deve ser tratado
conjuntamente pela UE.
"Não estamos falando sobre a fronteira marítima espanhola. Ao contrário, trata-se da fronteira externa da
Europa", disse o chanceler
Miguel Angel Moratinos.
Já o ministro espanhol do
Interior, Alfredo Pérez Rubalcaba, disse que a UE deve
implementar acordos de repatriação com os países africanos que são a principal origem de imigrantes.
Com agências internacionais
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