São Paulo, quarta-feira, 30 de setembro de 2009

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Guiné reprime protestos e deixa 157 mortos

Episódio faz França cancelar cooperação com país; governo guineano investigará motivo das mortes

DA REDAÇÃO

A França anunciou ontem o corte da cooperação militar com a Guiné após soldados terem matado 157 pessoas durante um protesto pró-democracia na capital do país, Conacri. Além dos mortos, a ação deixou mais de mil feridos.
Na segunda-feira, forças de segurança atiraram contra aproximadamente 50 mil pessoas se reuniram em um estádio de futebol para protestar contra a eventual candidatura do capitão Mussa Camara na eleição presidencial prevista para janeiro do ano que vem.
O Ministério do Interior afirmou que abrirá uma investigação para descobrir o motivo que levou os soldados a dispararem contra os manifestantes. O texto diz, no entanto, que 57 pessoas morreram -e apenas quatro delas por tiros.
O episódio de violência foi o pior desde que Camara assumiu o controle do país, que é o principal exportador de bauxita do mundo, em um golpe de Estado em dezembro de 2008.
O Departamento de Estado dos EUA pediu ao governo guineano que garanta a segurança de seus cidadãos e também dos estrangeiros.
O capitão Camara tomou o poder após a morte do presidente Lansana Conte e, no início, teve apoio da população. Mas o comportamento dele contra antigos aliados políticos e militares tem alimentado a instabilidade no país.

Com agências internacionais



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