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Guiné reprime protestos e deixa 157 mortos
Episódio faz França cancelar cooperação com país; governo guineano investigará motivo das mortes
DA REDAÇÃO
A França anunciou ontem o
corte da cooperação militar
com a Guiné após soldados terem matado 157 pessoas durante um protesto pró-democracia
na capital do país, Conacri.
Além dos mortos, a ação deixou
mais de mil feridos.
Na segunda-feira, forças de
segurança atiraram contra
aproximadamente 50 mil pessoas se reuniram em um estádio de futebol para protestar
contra a eventual candidatura
do capitão Mussa Camara na
eleição presidencial prevista
para janeiro do ano que vem.
O Ministério do Interior afirmou que abrirá uma investigação para descobrir o motivo
que levou os soldados a dispararem contra os manifestantes.
O texto diz, no entanto, que 57
pessoas morreram -e apenas
quatro delas por tiros.
O episódio de violência foi o
pior desde que Camara assumiu o controle do país, que é o
principal exportador de bauxita do mundo, em um golpe de
Estado em dezembro de 2008.
O Departamento de Estado
dos EUA pediu ao governo guineano que garanta a segurança
de seus cidadãos e também dos
estrangeiros.
O capitão Camara tomou o
poder após a morte do presidente Lansana Conte e, no início, teve apoio da população.
Mas o comportamento dele
contra antigos aliados políticos
e militares tem alimentado a
instabilidade no país.
Com agências internacionais
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