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CRISE
Uribe deve rejeitar o pedido
Gabinete colombiano pede renúncia coletiva
DA REDAÇÃO
A decisão dos ministros de oferecer seus cargos e o arquivamento de um projeto de reeleição presidencial se converteram ontem
nas primeiras consequências políticas do fracasso do referendo
impulsionado pelo presidente da
Colômbia, Álvaro Uribe.
O pedido coletivo de renúncia
deve ser rejeitado pelo presidente.
Porém não estava descartada a
saída do ministro do Interior, Fernando Londoño, considerado um
dos mais combativos do gabinete
e um dos impulsionadores do referendo sobre medidas que trariam economia de até US$ 7 bilhões em sete anos. Agora o governo fala em aumentar os impostos.
A apuração do referendo continua interrompida desde domingo. Mais de 97% dos votos tinham
sido apurados. Dos 15 itens apresentados pelo governo, nenhum
havia ultrapassado o limite mínimo de 25% dos votos do eleitorado inscrito. O problema não foi a
falta de apoio ao projeto. Dos que
compareceram às urnas, em média 80% aprovaram as propostas.
Porém uma elevada abstenção invalidou os resultados.
Opositores no Congresso conseguiram aprovar ontem um projeto de lei que mantém o impedimento à reeleição presidencial.
Apesar de Uribe não ter investindo seu peso político no projeto, a
medida foi considerada um revés.
Com agências internacionais
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