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São Paulo, quinta-feira, 30 de outubro de 2003

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CRISE

Uribe deve rejeitar o pedido

Gabinete colombiano pede renúncia coletiva

DA REDAÇÃO

A decisão dos ministros de oferecer seus cargos e o arquivamento de um projeto de reeleição presidencial se converteram ontem nas primeiras consequências políticas do fracasso do referendo impulsionado pelo presidente da Colômbia, Álvaro Uribe.
O pedido coletivo de renúncia deve ser rejeitado pelo presidente. Porém não estava descartada a saída do ministro do Interior, Fernando Londoño, considerado um dos mais combativos do gabinete e um dos impulsionadores do referendo sobre medidas que trariam economia de até US$ 7 bilhões em sete anos. Agora o governo fala em aumentar os impostos.
A apuração do referendo continua interrompida desde domingo. Mais de 97% dos votos tinham sido apurados. Dos 15 itens apresentados pelo governo, nenhum havia ultrapassado o limite mínimo de 25% dos votos do eleitorado inscrito. O problema não foi a falta de apoio ao projeto. Dos que compareceram às urnas, em média 80% aprovaram as propostas. Porém uma elevada abstenção invalidou os resultados.
Opositores no Congresso conseguiram aprovar ontem um projeto de lei que mantém o impedimento à reeleição presidencial. Apesar de Uribe não ter investindo seu peso político no projeto, a medida foi considerada um revés.


Com agências internacionais


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