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RELIGIÃO
Papa aceita convite a diálogo e chama muçulmanos ao Vaticano
DA REUTERS
O papa Bento 16 aceitou
um convite ao diálogo iter-religioso feito por muçulmanos, por meio de uma carta
enviada ao sumo pontífice no
mês passado. Em resposta à
carta, subscrita por mais de
130 estudiosos do islã, o papa
os convidou para um encontro no Vaticano.
"Sem ignorar ou menosprezar nossas diferenças como cristãos e muçulmanos,
nós podemos e, portanto, devemos olhar para o que nos
une, a crença em um Deus",
diz a Santa Sé em mensagem
assinada pelo secretário de
Estado do Vaticano, Tarciso
Bertone.
O encontro não significa,
porém, que diferenças entre
as duas fés serão superadas.
O cardeal Jean-Louis Tauran, o mais graduado membro da Igreja Católica para as
relações com o islã, disse duvidar que católicos e muçulmanos possam chegar a um
acordo sobre assuntos como
Deus e o amor.
Bento 16 despertou protestos entre os muçulmanos
no mundo todo em setembro
do ano passado, em uma palestra na Alemanha. Ele citou, sem endossá-lo, um imperador bizantino do século
15 que criticou Maomé por
"sua ordem para espalhar a
fé que pregava pelo medo da
espada".
O papa disse depois ter se
arrependido devido às reações ao discurso, mas não
chegou a pedir desculpas.
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