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Mitchell adverte para "retrocesso" pré-negociações
DA REDAÇÃO
O enviado dos EUA para
o Oriente Médio, George
Mitchell, alertou ontem
para "retrocessos" antes
da retomada das negociações de paz entre israelenses e palestinos. No quarto
dia do giro pela região,
Mitchell retornou a Israel
e reuniu-se com o ex-premiê linha-dura Binyamin
Netanyahu, favorito para
as eleições do dia 10.
Mitchell visitou um depósito da ONU na parte
oriental -árabe- de Jerusalém, onde são mantidos
produtos destinados a Gaza. Ele anunciou US$ 20
milhões ao território e disse que as prioridades dos
EUA são a consolidação do
cessar-fogo e a ajuda aos
civis, mas prometeu depois "ir adiante" e buscar
"agressivamente" a paz.
A Netanyahu, Mitchell
prometeu voltar a Israel
após o pleito e ouviu do ex-premiê -do direitista Likud- que, se eleito, ele
continuará as negociações
com a Autoridade Nacional Palestina, de Mahmoud Abbas, do Fatah -o
Hamas não é reconhecido
como interlocutor-, mas
a segurança de Israel terá
primazia.
Segundo o "Haaretz",
Netanyahu disse que "não
manterá os compromissos
assumidos por Ehud Olmert", atual premiê, em
referência à retirada dos
assentamentos na Cisjordânia -onde vivem cerca
de 400 mil colonos-, à divisão de Jerusalém e ao retorno às fronteiras de
1967. "São entendimentos
inválidos."
O ex-premiê -cujo partido, em pesquisa divulgada ontem, terá cinco cadeiras a mais do que o hoje
governista Kadima no
Parlamento- criticou ainda a chanceler e rival Tzipi
Livni. "Ela simplesmente
desistiu de Jerusalém." A
chanceler negou aceitar
dividir a cidade.
Com agências internacionais
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