São Paulo, terça-feira, 31 de março de 2009

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Casa Branca deixa de usar termo "guerra ao terror"

DA ASSOCIATED PRESS

A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, confirmou ontem que o governo de Barack Obama abandonou o uso do termo "guerra ao terror", concebido pelo antecessor George W. Bush, após o 11 de Setembro, para justificar a invasão do Afeganistão e do Iraque e medidas excepcionais como a criação da prisão de Guantánamo.
"O governo [Obama] parou de utilizar essa expressão, e eu acho que [essa iniciativa] fala por si só", disse Hillary a caminho de Haia, Holanda, onde participará hoje de uma conferência sobre Afeganistão com representantes de 80 países, incluindo o Irã.
A secretária negou que o banimento seja fruto de uma determinação explícita. "Não há nenhuma diretriz, apenas não estamos mais usando."
A expressão "guerra ao terror" sempre foi controvertida. Numa das críticas mais certeiras ao termo, o democrata Zibgniew Brzezinski, que foi assessor de Segurança Nacional de Jimmy Carter (1977-1981), disse que não fazia sentido "declarar guerra a um método". Na Europa, que Barack Obama visitará a partir de amanhã, a expressão é amplamente rejeitada.


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