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DEPOIS DA GUERRA
Clinton destina US$ 10 mi a oposição a Milosevic
EUA anunciam uma ajuda de US$ 700 mi à região dos Bálcãs
das agências internacionais
A cúpula que reuniu mais de 40
líderes ontem em Sarajevo, capital da Bósnia, para o lançamento
da versão do "Plano Marshall"
para os Bálcãs, terminou com o
anúncio da liberação de cerca de
US$ 700 milhões pelos EUA .
A recuperação econômica da
área, abalada pela Guerra da Bósnia (92-95) e pelos 78 dias de
bombardeio da Otan contra a Iugoslávia este ano, é vista como
condição para a democratização e
o fim dos conflitos étnicos.
Com o Plano Marshall original,
os EUA ajudaram a reconstruir a
Europa Ocidental após a Segunda
Guerra Mundial (1939-45).
Com o objetivo de estimular a
pressão contra o ditador iugoslavo, Slobodan Milosevic, a ajuda
dos EUA inclui US$ 10 milhões
para a oposição, os meios de comunicação e os sindicatos. EUA e
União Européia afirmam que a
Iugoslávia só receberá recursos
quando Milosevic deixar o poder.
O Banco Mundial estima que
até US$ 100 bilhões sejam necessários para reconstruir os Bálcãs.
Neste ano, os EUA destinaram à
Colômbia para o combate ao narcotráfico US$ 300 milhões.
O presidente Bill Clinton se
comprometeu a incentivar a instalação de empresas na área e a facilitar o acesso de produtos de
países da região aos EUA.
Segundo um assessor, ele espera
que os europeus respondam com
iniciativas semelhantes. Os EUA
vinham afirmando que a Europa
deveria arcar com a maior parte
do ônus da reconstrução.
Clinton prometeu apoiar candidaturas de países balcânicos à
Otan. O Reino Unido disse querer
que Bulgária e Romênia se integrem à União Européia.
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