São Paulo, Sábado, 31 de Julho de 1999
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

DEPOIS DA GUERRA
Clinton destina US$ 10 mi a oposição a Milosevic
EUA anunciam uma ajuda de US$ 700 mi à região dos Bálcãs

das agências internacionais

A cúpula que reuniu mais de 40 líderes ontem em Sarajevo, capital da Bósnia, para o lançamento da versão do "Plano Marshall" para os Bálcãs, terminou com o anúncio da liberação de cerca de US$ 700 milhões pelos EUA .
A recuperação econômica da área, abalada pela Guerra da Bósnia (92-95) e pelos 78 dias de bombardeio da Otan contra a Iugoslávia este ano, é vista como condição para a democratização e o fim dos conflitos étnicos.
Com o Plano Marshall original, os EUA ajudaram a reconstruir a Europa Ocidental após a Segunda Guerra Mundial (1939-45).
Com o objetivo de estimular a pressão contra o ditador iugoslavo, Slobodan Milosevic, a ajuda dos EUA inclui US$ 10 milhões para a oposição, os meios de comunicação e os sindicatos. EUA e União Européia afirmam que a Iugoslávia só receberá recursos quando Milosevic deixar o poder.
O Banco Mundial estima que até US$ 100 bilhões sejam necessários para reconstruir os Bálcãs. Neste ano, os EUA destinaram à Colômbia para o combate ao narcotráfico US$ 300 milhões.
O presidente Bill Clinton se comprometeu a incentivar a instalação de empresas na área e a facilitar o acesso de produtos de países da região aos EUA.
Segundo um assessor, ele espera que os europeus respondam com iniciativas semelhantes. Os EUA vinham afirmando que a Europa deveria arcar com a maior parte do ônus da reconstrução.
Clinton prometeu apoiar candidaturas de países balcânicos à Otan. O Reino Unido disse querer que Bulgária e Romênia se integrem à União Européia.


Texto Anterior: Saúde frágil: Pinochet teria ao menos 14 doenças
Próximo Texto: Bósnia e Croácia reconhecem fronteiras
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.