DA ASSOCIATED PRESS

Uma bomba aparentemente destinada a atingir um comboio militar norte-americano explodiu ontem, em Bagdá, matando um lojista iraquiano.
O incidente ocorreu no bairro de Karrada. A explosão espatifou vidraças e danificou paredes de prédios comerciais, mas não chegou a atingir os militares.
"Nenhum americano morreu, só um iraquiano, como de costume", disse o lojista Karim Abbas. "Isso é terrorismo."
O iraquiano morto, cuja identidade não foi revelada, mantinha um pequeno comércio nas imediações. Bombas como a que explodiu ontem têm sido as mais utilizadas quando a resistência à ocupação militar norte-americana procura atingir seus alvos.
Ontem pela manhã, os EUA anunciaram ter detido três ex-oficiais do Exército do ex-ditador Saddam Hussein, suspeitos de planejar atentados contra.
A detenção foi precedida de informações dos serviços de inteligência de que no local, na capital iraquiana, funcionava uma "célula terrorista". Os três suspeitos, um ex-major e dois outros ex-militares de patente inferior, foram presos enquanto dormiam.
Segundo o general Mark Kimmitt, do comando militar de Bagdá, nas 24 horas anteriores os EUA prenderam 101 suspeitos de planejar e participar de atos contra a presença americana.
Kimmitt disse que os atentados não diminuíram desde a prisão de Saddam Hussein, há 16 dias.
Ontem, na Tailândia, foram homenageados dois soldados mortos no sábado, em atentados no Iraque que também mataram militares búlgaros. O corpos foram recebidos com honras militares.


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