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Expectativa

Crédito para empresas deve crescer neste ano

Panorama inclui mais recursos e menos juros

DE SÃO PAULO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Um dos maiores empecilhos na criação de um negócio tende a ser minimizado neste ano: a falta de crédito.

A oferta de recursos a donos de pequenas e médias empresas estará abundante, diz Celina Martins Ramalho, professora do Departamento de Planejamento e Análise Econômica da FGV-SP (Fundação Getulio Vargas).

Há duas explicações para esse cenário, destaca André Viola Ferreira, sócio-líder da Ernst & Young Terco para mercados estratégicos.

Uma é a queda da Selic (taxa de juros), que passou de 12,5% em julho do ano passado para 11% em novembro.

A expectativa de analistas é que o índice chegue a 9,5% ainda no princípio de 2012, puxando para baixo os custos dos empréstimos.

Outra razão é a maior participação de bancos de fomento na concessão de recursos. Caso da Agência de Fomento Paulista, que disponibilizou R$ 320 milhões em financiamentos em novembro de 2011 -alta de 88% em relação ao mesmo mês de 2010.

Para que o aporte chegue aos pequenos e médios empreendedores, contudo, os critérios de análise financeira terão de mudar, avalia Marcos Assi, coordenador do MBA em gestão de riscos da Trevisan Escola de Negócios. Novas garantias de pagamento, como número e porte de clientes e valor de recebíveis, deverão ganhar peso, afirma.

"O ambiente é favorável, porém, mais do que abrir um negócio, o desafio em 2012 será ter um empreendimento sustentável", frisa Ferreira.

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