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Veículo veloz Torpedos atraem empresários pela agilidade e preço baixo
DE SÃO PAULO Digitar o texto. Selecionar o destinatário. Apertar o botão de enviar. Pronto. Em segundos o cliente recebe a mensagem da empresa diretamente em seu celular. A agilidade e a objetividade do SMS atraíram companhias norte-americanas e têm ganhado destaque entre as brasileiras de todos os portes. Pesquisa feita em dezembro pela Acision, consultoria de comunicação móvel, mostrou que 80% dos 1.493 brasileiros entrevistados receberam mensagem de texto ou multimídia com publicidade no terceiro trimestre de 2011. O conteúdo foi lido atentamente por 55% deles. Para ter ideia do que isso significa, o índice de cliques em anúncios pela internet em geral fica abaixo de 0,5%, afirmam especialistas em propaganda. Ou seja, o SMS pode até ser indesejado, mas é lido. "Enquanto comunicadores instantâneos [como Gtalk ou MSN] exigem conexão, o SMS não, além de ser confiável e universal", afirma Vancrei Oliveira, vice-presidente da Acision na América Latina. Mas o acesso à internet oferecido pelos smartphones levanta a questão: quando tudo e todos se comunicam on-line, ainda vale a pena investir no SMS? ULTRAPASSADO? "O torpedo ficou no passado do marketing", contrapõe Gil Giardelli, sócio da agência Gaia Creative. Depois que a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) exigiu a autorização dos clientes para o envio de mensagens, o recurso perdeu sua funcionalidade como canal de propaganda, diz. "Tudo está virando aplicativo para smartphone, que, além de acessível, é barato ou gratuito. Nos EUA, o SMS é mais forte porque não há restrições como há aqui", frisa. Ainda assim, a rapidez e o custo do SMS (R$ 0,30 por mensagem) têm chamado a atenção de empresários interessados em estreitar laços com seus clientes. É o caso de Fernanda Amorim, 30, gerente de marketing da concessionária Caraigá Veículos. A partir deste mês, a loja enviará torpedos para clientes avisando, entre outros assuntos, sobre o dia da revisão do automóvel. "Queremos que o cliente tenha tratamento especial." Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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