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Avisar o dono do imóvel evita problemas DE SÃO PAULOAntes de usar um quarto de casa para receber hóspedes e cobrar por isso, os usuários do Airbnb devem ficar atentos às regras do condomínio e, se forem inquilinos, ao contrato de locação. Mesmo que a pessoa more no local, hospedar turistas pode ser considerado uma sublocação parcial, explica Jaques Bushatsky, diretor de legislação do inquilinato do Secovi-SP (Sindicato da Habitação). "Tem o mesmo peso jurídico de sublocação total." Ele faz um alerta aos interessados: é preciso pedir autorização por escrito (pode ser por e-mail) ao locador. "Não vale a pena fazer escondido. A legislação permite um despejo rápido em caso de infração contratual", diz. Mas a situação é comum. Uma usuária do Airbnb que pede para não ser identificada por morar em um apartamento alugado em São Paulo conta que tem receio de "gente esquisita" que a procura. Ela recusa quase todas as pessoas que tentam agendar uma vaga. Outra dica é verificar se o acordo do condomínio permite o arranjo. Foi o que fez o mobilizador de recursos Fábio Gonçalves Ameida, 40. "É como se estivesse com um hóspede em casa. E não há risco à segurança do prédio, pois eu posso recusar a proposta." Almeida diz que o quarto que aluga está "bombando". Segundo ele, há reservas até o meio de agosto. Desde que entrou no site Airbnb, há cerca de um ano, o publicitário Luiz Mastropietro, 29, já recebeu 100 hóspedes. Ele e um amigo moram em um sobrado que tem três quartos ociosos. "Criamos uma mistura de casa com pousada e hospedaria. Estamos há um ano lá e tivemos experiências interessantes. Nunca sumiu nada. O site tem conexão com o LinkedIn e com o Facebook, e isso nos dá segurança." Até seria possível ganhar dinheiro, ele diz. Mas não é o objetivo, afirma. "Tenho meu emprego, esse dinheiro é um extra divertido." Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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