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NUM CLIQUE
Softwares integrados são tendência
Segurança da informação é outro aspecto atualmente em evidência, dizem especialistas
MARIANA BERGEL
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Seja pequena, seja multinacional, não importa. O caminho
para a redução dos custos geralmente passa por estar atento
à tecnologia de ponta e, mais
especificamente, à implantação de sistemas de gestão.
Opções de software não faltam, já que o segmento conta
com cerca de 8.000 companhias, sendo 94% delas de micro ou de pequeno porte.
Com isso, para selecionar um
sistema de qualidade, o empresário deve estar a par das principais tendências de mercado.
E, segundo pesquisa encomendada pela Abes (Associação Brasileira das Empresas de
Software) ao IDC (International Data Corporation), a tendência tem só três letras: SOA.
Trata-se de uma arquitetura
orientada a serviços -a sigla
em inglês significa "software
de integração de serviços" (veja
mais informações no quadro).
"O SOA dá liberdade para utilizar as ferramentas conforme
o fluxo de negócio da empresa,
e não o contrário, como ocorre
com os programas comuns",
explica o analista de software
do IDC, Fernando Aires.
A análise do presidente do
conselho da Abes, Jorge Sukarie, é que o modelo tradicional
de softwares vem cedendo espaço a soluções complexas.
"As empresas procuram ser
mais competitivas e investem
cada vez mais em tecnologia.
Para isso, elas têm buscado soluções que permitam obter
uma visão geral do negócio."
A segurança é outro tema em
alta no que diz respeito à tecnologia da informação -não só a
adoção de ferramentas que
permitam manter a segurança
da empresa mas também a
conscientização dos funcionários para zelarem pelo sistema.
"De nada adianta investir em
uma estrutura se a senha é quebrada e fornecida a quem não
deveria obtê-la", atenta Aires.
Solução inútil
Antes de investir suas reservas num software, porém, cabe
ao empresário checar se o produto não está mais para dor de
cabeça do que para solução.
O administrador Cândido
Shin-iti Utida, 64, por exemplo,
queria uma solução informatizada para otimizar a gestão dos
50 fornecedores de sua loja de
moda íntima.
Seu maior desejo era conseguir visualizar o histórico completo de cada um dos parceiros.
"Investi R$ 900 para implantar
um sistema, mas na prática ele
não me serve. Ele não agiliza o
serviço nem é uma ferramenta
que ajuda a aumentar o lucro."
Nessa hora, recomenda-se
pedir auxílio a consultores de
tecnologia, que ajudam na busca por soluções adequadas.
"O serviço de um especialista
custa cerca de R$ 50 por hora",
diz Ivair Rodrigues, diretor do
Instituto Sem Fronteira. "Mas
vale a pena certificar-se de que
é um bom profissional", diz.
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