São Paulo, domingo, 01 de agosto de 2010


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Gestão sustentável está fora do foco de químicas

Alto custo e complexidade dificultam uso de modelos menos poluidores

Silvia Zamboni/Folhapress
A gerente Carla Rojo, da Amino Química, em Bragança Paulista

BRUNA BORGES
DE SÃO PAULO

A maioria das indústrias químicas brasileiras -composta sobretudo de pequenas empresas- não tem gestão sustentável que dê segurança e eficiência ao negócio.
É o que afirmam as representantes do setor Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química) e Simproquim (sindicato de indústrias químicas de São Paulo).
Em busca de produtividade, essas entidades, em parceria com o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), criaram programas que introduzem modelos de gestão sustentável, com processos de redução de desperdício para aumento da rentabilidade.
Das cerca de 3.500 atuantes no país, porém, só 150 participam de um desses programas, o Atuação Responsável, um conjunto de diretrizes de gestão que visa assegurar a sustentabilidade ambiental, econômica e social.
O custo de implantação e manutenção, a complexidade do processo, mais elaborado do que o exigido pela legislação, e a baixa oferta de consultores capacitados são alguns dos motivos.
"Se a empresa polui, é porque é ineficiente. Isso interfere em sua competitividade", explica Marcelo Kós, diretor-técnico da Abiquim.
Preocupada com o modelo de segurança da empresa, a Amino Química, de Diadema, em São Paulo, optou por participar de outro programa, o PreparAR.
"É um investimento que tem retorno", assinala Carla Rojo, gerente de marketing.


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