DE SÃO PAULO

Ampliar o relacionamento entre as empresas de toda a cadeia produtiva é uma das maiores dificuldades enfrentadas por pequenas indústrias do setor químico.
Como forma de dirimir a falta de parcerias, o programa PreparAR estabeleceu um modelo em que empresas maiores atuam como "nucleadoras", ou seja, fornecedoras de conhecimento de estrutura complexa.
Também contribuem ao diagnosticar as limitações de parceiros menores, em geral, fornecedores de matéria-prima. Em contrapartida, as grandes são favorecidas porque garantem mais produção desses parceiros.
O principal alvo é o ganho com a troca de experiências. "As empresas "nucleadoras" atuam como referência", aponta Jorge Rincón, analista-técnico do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).
A Dow Química, que faz parte do Atuação Responsável desde 1991, é uma das gigantes que atuarão como "nucleadoras" do PreparAR.
"É muito importante multiplicar a filosofia do Atuação Responsável por toda a cadeia produtiva", justifica Rita Carvalho, líder da área de saúde, segurança e ambiente da empresa.
Não se trata, porém, de assistencialismo. A excelência na gestão, completa Carvalho, está ligada ao crescimento e à sustentabilidade.
Assim, com processos sistemáticos e transparentes, argumenta a executiva, "é possível obter mais qualidade, ampliar a inovação, ter menos desperdício e ainda evitar acidentes". (BB)


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