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MENTE PARA EXPORTAÇÃO
Internacionalização é foco de empresas inovadoras
Entidades iniciam movimento para fortalecer exportações brasileiras
Karime Xavier/Folha Imagem
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Geraldo José Ramos, gerente da P3D, que tem 20% da receita proveniente de exportação
RAQUEL BOCATO
ENVIADA ESPECIAL A FLORIANÓPOLIS (SC)
A internacionalização vai ser
uma das principais tônicas das
empresas incubadas e graduadas nos próximos anos.
Está em construção uma
agenda para internacionalizar,
que inclui parceiros como o Ministério da Ciência e Tecnologia e o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).
Esse movimento foi adiantado pelo presidente da Anprotec
(Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores),
Guilherme Ary Plonski, durante o 19º Seminário Nacional de
Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas, na semana passada.
Três pilares sustentam essa
ação de internacionalização.
Um deles é fazer acordos bilaterais para a promoção de exportações entre países, com a
aliança de regiões inovadoras.
Outro é o desenvolvimento
de mecanismos de "soft landing", de promoção de um ambiente mais acolhedor em outro país. Incubadoras ofereceriam a empresas estrangeiras
infraestrutura e melhores condições de negócios.
O terceiro é um conjunto de
programas piloto em parceria
com instituições como a Apex-Brasil (Agência Brasileira de
Promoção de Exportações e
Investimentos).
Um deles, voltado para firmas de biotecnologia, ganhou
novos contornos na semana
passada. Ele passa a ter capilaridade maior com a parceria da
rede Br Biotec, de que fazem
parte 28 incubadoras. Antes, a
gestão estava a cargo de uma
incubadora de Minas Gerais.
A primeira fase desse programa, desenvolvido em parceria
com a Apex-Brasil, prevê investimento de R$ 1,8 milhão até
junho de 2010 e tem a missão
de auxiliar 50 empresas, majoritariamente micro e pequenas, a exportar.
Parcerias locais
"Precisamos avançar mais
nessa missão [de internacionalização]", destaca o presidente
do Sebrae, Paulo Okamotto.
Para auxiliar as micro e as
pequenas nessa tarefa, o Sebrae, diz ele, conduz um trabalho mais focado não só para incubadas mas também para micro e pequenas empresas.
O plano é abrir escritórios
regionais para oferecer capacitação de empresas para o mercado internacional e ampliar a
base de MPEs exportadoras de
13.500 para 14.850.
Para a gerente de programa
do InfoDev, iniciativa do Banco
Mundial para promover projetos inovadores, Valerie D'Costa, a internacionalização não
deve apenas depender de projetos governamentais, mas de
parcerias entre instituições.
"Elas poderiam ser feitas por
setores de excelência em tecnologia e desenvolvimento."
O Cietec (Centro Incubador
de Empresas Tecnológicas) é
um exemplo. Na semana passada, fechou acordo com uma
incubadora moçambicana, o
que permitirá a multiplicação
de informações comerciais.
A cooperação contribuirá
para a internacionalização das
cerca de 120 incubadas do Cietec, diz o diretor, Sérgio Rizola.
A jornalista viajou a convite da Anprotec
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