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AJUDA À MÃO
Incubadoras crescem 11% em 2006
Evento do setor debate a importância de atrelar o conhecimento acadêmico ao de mercado
Renato Stockler/Folha Imagem
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O engenheiro Humberto Ribeiro de Souza, que testa equipamento desenvolvido em incubadora |
MARIANA BERGEL
DA REPORTAGEM LOCAL
O elo entre mercado e meio
acadêmico é cada vez mais necessário para garantir diferencial tecnológico às empresas,
sobretudo às mais inovadoras.
Prova disso é o crescimento
do número de incubadoras no
Brasil, que deve alcançar, até o
fim do ano, alta de 11% em relação a 2005, segundo a Anprotec
(Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores).
Atualmente, existem 359 incubadoras espalhadas pelo país
com registro na associação.
"A universidade gera muito
conhecimento e transfere muito pouco. Em todo o mundo já
acontece, há algum tempo, o
elo entre governo, universidades e empresas. Esse é um dos
papéis das incubadoras", explica Paulo Tadeu Leite Arantes,
diretor-executivo da Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da Universidade Federal
de Viçosa, em Minas Gerais.
O apoio acadêmico às micro e
pequenas empresas, que vem
se tornando uma realidade no
país, é mais visível quando no
caso dos projetos incubados.
Esse mecanismo oferece um local criado especialmente para
abrigar firmas que estão em
processo de criação, onde empreendedores recebem suporte
até atingirem a maturidade necessária. A meta é buscar auto-suficiência para enfrentar o
mercado com competitividade.
De acordo com levantamento da Anprotec, a taxa de sobrevivência média dos negócios
gerados nas incubadoras de
empresas é de 82%, contra
60% das empresas consolidadas sem esse tipo de apoio.
"Além de criar um ambiente
estimulante, as incubadoras
têm um efeito acumulativo,
que atrai parceiros para o negócio. Esses, entre outros, são
valores muito mais importantes do que ter rateio inicial no
custo da operação", explica o
vice-presidente da Anprotec,
Guilherme Ary Plonski.
Representantes de todo o
país se reuniram em Salvador,
entre os dias 22 e 25 de agosto,
para o 19º Seminário Nacional
de Parques Tecnológicos e
Incubadoras de Empresas.
No evento, o principal assunto
debatido pelos participantes foi
como as redes institucionais
podem promover o empreendedorismo inovador.
"O papel da incubadora, além
de abrigar a empresa, é ser um
vetor de desenvolvimento econômico e social da região e do
setor", declara Plonski.
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