São Paulo, domingo, 04 de julho de 2010


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Pequenas se adaptam para conquistar grandes

Empresas investem em aspectos físicos, sociais, fiscais e ambientais

Silvia Zamboni/Folhapress
Rodrigo Del Claro no escritório da Crivo

JORDANA VIOTTO
DE SÃO PAULO

Oportunidade para crescer e se projetar no mercado.
É assim que muitas pequenas empresas enxergam a chance de fornecer para um cliente de grande porte.
Para entrar nesse clube, porém, é preciso se adequar a exigências cada vez mais rígidas em termos físicos, sociais, fiscais e ambientais.
Isso porque as grandes empresas são pressionadas por leis e pelo mercado a seguir uma série de normas que têm como objetivo reduzir os riscos para os investidores, os clientes e as demais partes interessadas. É a chamada governança corporativa.
Algumas dessas regras são estendidas pelas multinacionais para todos os membros de sua cadeia produtiva.
"Se um fornecedor tiver um problema fiscal, por exemplo, pode comprometer a reputação de seu cliente", explica Carlos Airton Pestana Rodrigues, diretor da consultoria Governance Solution e professor da BSP (Business School São Paulo).
Assim, gigantes como Petrobras, Bradesco, Vale e Grupo Algar, que trabalham com pequenas empresas em sua cadeia, ressaltam a importância de se cumprirem exigências.
As obrigações abrangem publicação de balanços de acordo com princípios contábeis internacionais, adoção de padrões de qualidade (como os da ISO) e de rotulagem e adequação para obtenção de certificados ambientais.
No McDonald's, por exemplo, o pilar é a segurança alimentar, conforme afirma Celso Cruz, diretor da cadeia de suprimentos da multinacional. "Todos os fornecedores têm de se basear nisso."


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