São Paulo, domingo, 05 de junho de 2011 |
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Setor de serviços é aposta para mercado de franquias Escassez de empresas e aumento do poder de compra são justificativas
PATRÍCIA BASILIO DE SÃO PAULO Após fechar 2010 com crescimento de 20,4%, segundo levantamento da ABF (Associação Brasileira de Franchising), a expectativa do setor de franquias para este ano é atingir R$ 85 bilhões em faturamento ""alta de 15% em relação ao ano passado. Segundo consultores ouvidos pela Folha, o crescimento será impulsionado pelos segmentos de serviço, beleza e alimentação. Esses setores serão destaque da edição 2011 da ABF Franchising Expo (www.abfexpo.com.br), feira que vai ocorrer de 8 a 11 de junho em São Paulo. "[O setor de] serviços é a maior aposta para 2011 devido à profissionalização do segmento e à escassez de empresas no mercado", aponta André Friedheim, da Francap, consultoria de negócios. Empresas de turismo, manutenção, jardinagem e cuidados com idosos são as mais promissoras na opinião de Ricardo Camargo, diretor-executivo da ABF. "Grande parte está no formato 'home-based' [microfranquias] e exige baixo investimento inicial." O Grupo Zaiom é um exemplo. A empresa reúne cinco franquias de serviços: Tutores (ensino), Dr. Faz Tudo (reparos), Home Angels (cuidados com idosos), Amigo Computador (manutenção de computadores) e Dr. Jardim (jardinagem), cada uma com investimento de R$ 25 mil. Neste ano, outras duas, com o mesmo valor, serão lançadas ""uma de educação e outra de depilação. PODER DE COMPRA A ascensão da classe C foi fundamental para que essas franquias ganhassem espaço, avalia Marcus Rizzo, diretor da consultoria Rizzo Franchise. "Escolas profissionalizantes e de idiomas não param de crescer, apesar da concorrência acirrada", cita. Após a crise de 2009, Solange Pallas, 47, franqueada da agência de viagens Flytour, triplicou o faturamento. "Crescemos com o poder de compra da população." Para Jon Aboitiz, diretor de franquias da Avis Rent a Car e da Budget Rent a Car, locadoras de carros, a importância do Brasil no mundo dos negócios também impulsionou a expansão. "Muitos executivos que viajam a trabalho precisam contratar serviços." Atenta à carência de empresas do setor, a enfermeira Giovana Orozco, 40, abriu no ano passado uma unidade da Home Angels. "A população está envelhecendo e há poucos profissionais capacitados para atender a esse público." Próximo Texto: Folha.com Índice | Comunicar Erros |
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