São Paulo, domingo, 06 de fevereiro de 2011


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Localização por celular é aposta para captar cliente

Gratuitos, Foursquare e Google Places viram ferramentas de marketing

Cristiane Komesu/ Folhapress
Glauco Tavares, que usa o Foursquare para divulgar sua escola de ioga

JORDANA VIOTTO
DE SÃO PAULO

Neste ano, a aposta de micro e pequenas empresas em mídias sociais são as que possuem funções de geolocalização, como o Foursquare e o Google Places.
Eles inserem locais reais em mapas virtuais, incluindo dados como endereço e comentários de clientes.
Há ao menos duas vantagens no uso desses recursos.
As ferramentas divulgam o ponto -promovendo a captação de clientes e a oferta de produtos e serviços- e são gratuitas, afirma Páris Piedade Neto, diretor da consultoria de varejo Predicta.
No Brasil, elas têm ganhado força, impulsionadas pelo aumento das vendas de smartphones, necessários para acessar algumas funções dos serviços.
"O baixo número de celulares inteligentes era um dos gargalos das redes baseadas em geolocalização", afirma Frederico Alecrim, da consultoria Ponto de Referência.
A perspectiva é que a barreira diminua gradualmente.
Em 2007, dos 40 milhões de celulares vendidos no país, 9,5% (3,8 milhões) eram smartphones, segundo dados do Gartner, empresa que avalia tendências em tecnologia da informação.
Os números de 2010 ainda não foram fechados, mas a consultoria estima que a fatia de participação de smartphones tenha subido para 18% -somaram 10 milhões, do total de 58 milhões.
A previsão para 2014 é que metade dos celulares vendidos seja inteligente. Isso significa que as mídias baseadas em geolocalização têm espaço para crescer, avaliam analistas de mercado.
Esses fatores motivaram Glauco Tavares, 35, a adotar o Foursquare em dezembro para divulgar a escola Yoga Shivalaya, da qual é dono.
Com faturamento mensal de R$ 45 mil, a escola tem hoje 138 praticantes semanais.
Tavares diz acreditar que, pela rede, atrairá o público que trabalha nos arredores da escola -formado por executivos que usam smartphones o tempo todo.
Isso porque os aparelhos indicam aos usuários, no mapa digital, os negócios que estão nas redondezas.
Com divulgações periódicas pelo Twitter e pelo Facebook e a ferramenta de geolocalização, destaca Tavares, a meta é que sejam captados dez novos alunos por mês.


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