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NOVOS CANAIS
Segmentos digitais engordam receita
Telefonia móvel e sites são canais para distribuição
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O segmento da música digital
representou 12% do mercado
fonográfico em 2008. Dessa
fatia, 78% (R$ 33 milhões)
vieram da telefonia móvel, e
22% (R$ 9,68 milhões), da internet, de acordo com a ABPD.
"Artistas, gravadoras e editoras precisam de um formato de
música que funcione no maior
número possível de aparelhos",
orienta Marinilda Boulay, pesquisadora e organizadora das
publicações "Guia do Mercado
Brasileiro de Música" e "Música: Cultura em Movimento".
A Trama criou sua fórmula
para ampliar o número de fontes de receita. Além de fazer
produção de shows, programas
de rádio e de televisão, música
para videogame, álbuns virtuais e CDs, a gravadora tem
estúdio e editora.
"Com o patrocínio de anunciantes, é gerado faturamento
nos álbuns virtuais", conta
João Marcello Bôscoli, 38,
fundador da Trama.
Celular
Por ser um setor em que os
downloads são mais facilmente
controlados, a telefonia móvel
é hoje responsável pela maior
fatia do faturamento no mercado digital da música.
A Takenet, que licencia e disponibiliza conteúdos musicais
para celulares e atua com as
principais operadoras do país,
tem cerca de 200 contratos
com gravadoras independentes, de acordo com Juliano
Braz, diretor de operações.
"O faturamento com os "ringtones" pode ultrapassar R$ 100
mil por ano para independentes", aponta Braz.
O iMusica, empresa de gerenciamento de música digital,
tem um acervo de 3 milhões de
faixas, das quais 2 milhões são
de gravadoras independentes.
"Com um CD entregue pela
gravadora, distribuímos para
cerca de 200 serviços no Brasil
e no mundo", afirma o presidente, Felippe Llerena. Em
média, 80% do lucro é repassado para as gravadoras. O iMusica fica com 20%.
O MySpace, site que reúne
170 mil artistas brasileiros, deve criar, até o final do ano, um
mecanismo de venda de faixas
musicais. "Serve como popularização do artista e marketing e
traz outros benefícios subsequentes, como a remuneração
pelo direito autoral", explica
Emerson Calegaretti, presidente do MySpace no Brasil.
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