São Paulo, domingo, 08 de setembro de 2002


Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

NA PRÁTICA

Empreendedor aposta em ineditismo

Fernando Moraes/Folha Imagem
Daniel Li teve três empresas antes da atual, todas com baixo risco financeiro


O engenheiro químico Daniel Li, 28, obedece sempre a alguns critérios para abrir negócios. Já teve três (uma revendedora de suco de laranja, um call center e uma empresa de recursos de multas) antes de montar a Pixel Software, que elabora simuladores de produtos (por exemplo, uso de lentes de contato coloridas e certos cortes de cabelo). "Escolho os que têm forte diferencial competitivo", diz, "preferencialmente serviços pioneiros". Mas não gosta de riscos financeiros. Começa sempre "com o mínimo de capital necessário".
Conhecer muito bem um segmento e, num dado momento, identificar uma demanda não atendida. Foi assim que o engenheiro Wilson Poit, 43, criou a Poit Energia, em 98. Um ano antes, quando monitorava a estruturação de um palco para um show de música, percebeu que não havia empresas especializadas em locar, para eventos, geradores com os serviços agregados necessários. Vendeu tudo que tinha e começou com um caminhão. Hoje, tem 65 caminhões, 75 funcionários e filiais em cinco capitais.


Texto Anterior: Identificação: Lucro é consequência, e não a principal causa da escolha do negócio
Próximo Texto: Mapa dos Negócios: É preciso ver para empreender
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.