|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
REDE FRANCHISING
Interior é aposta para expansão do setor de franquias
Cidades menores têm novos espaços, segundo ABF
MARIANA IWAKURA
ENVIADA ESPECIAL À ILHA DE
COMANDATUBA (BA)
A interiorização de redes de
franquia é uma das apostas para dar continuidade ao crescimento do setor.
O franchising brasileiro deve
fechar o ano com faturamento
de R$ 63 bilhões, um aumento
de 14,5% em comparação com o
resultado do ano passado, segundo a ABF (Associação Brasileira de Franchising).
A expectativa para 2010 é de
crescimento de 15%. "Há muito
espaço para interiorizar", afirmou Ricardo Bomeny, presidente da associação, na 9ª Convenção ABF do Franchising,
que se encerra hoje, na ilha de
Comandatuba (BA).
Segundo Bomeny, os municípios que têm de 80 mil a 120 mil
habitantes reservam boas
chances para as franquias. "A
interiorização é uma tendência
forte para o longo prazo."
A inauguração de shopping
centers em cidades menores é
um dos sinais desse movimento, destaca Bomeny, já que as
franquias acompanham a implantação desses espaços.
Para auxiliar nesse processo,
a ABF firmou parcerias com as
prefeituras das cidades paulistas de Pederneiras e Ourinhos,
com o objetivo de desenvolver
franquias nesses municípios.
Foi fechado também um
acordo de cooperação com a
Apas (Associação Paulista de
Supermercados). "Cidades menores podem não ter shopping,
mas têm um supermercado poderoso", diz Ricardo Camargo,
diretor-executivo da ABF.
A expansão para o interior
não é uma novidade, mas o
crescimento dos shoppings levou ao aumento de franquias
nessas regiões, pondera Ana
Vecchi, sócia-diretora da consultoria Vecchi&Ancona.
Mas, diz, é preciso mapear a
concorrência. "Pode haver uma
ou duas lojas [do mesmo ramo],
mas não caber uma terceira."
Internacional
Na direção oposta, o esforço
de internacionalização também tem crescido. Até o fim de
2009, 66 redes brasileiras devem ter atuação em 49 países.
Em 2010, o número de marcas deve aumentar para 80. Para isso, a ABF tem feito missões
para construir inteligência comercial sobre outros países. Os
mercados das Américas do Sul
e Central são "o filão para as
franquias", diz Camargo.
A jornalista viajou a convite da ABF
Texto Anterior: Lei Seca estimula bar a inovar Próximo Texto: Crédito: Bradesco oferece condições melhores para franquias Índice
|