FREE-LANCE PARA A FOLHA

Agarrar o cliente pelo estômago. É essa a estratégia usada por restaurantes, lanchonetes e cafeterias para manter alta a temperatura dos negócios no verão.
"Só não posso ir à rua e laçar o cliente. De resto, estou fazendo o possível", conta João Garcia, 42, chef de cozinha e um dos quatro sócios do restaurante Aria, no Itaim Bibi, zona oeste de São Paulo. O local está organizando um "festival de verão" para espantar o marasmo das férias. No cardápio, frutos do mar, saladas e frutas.
Além de divulgar o "festival", Garcia conta que mandou mala-direta para cerca de 10 mil pessoas, oferecendo um prato de massa gratuito para quem jantar lá.
"Nossa meta é não deixar o movimento cair, mas sabemos que é difícil", afirma Garcia. A casa trabalha com uma previsão de 10% de queda no faturamento em janeiro e fevereiro.
Dona da lanchonete Josephine, na Vila Nova Conceição (também zona oeste da capital), Maria Luísa Andrade, 35, vai pelo mesmo caminho. "Triplicamos a quantidade de saladas, sobremesas, sucos e sanduíches frios. Com isso, igualamos o faturamento de janeiro com o de outros meses", afirma.



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