DO ENVIADO ESPECIAL AO RIO

Propriedade intelectual pode parecer um termo complexo e distante da rotina de micro e pequenos empresários. Mas registrar a própria marca seguindo a lei, para evitar problemas como apropriação indevida por outras firmas ou até conflitos com o consumidor, torna-se cada vez mais necessário.
As questões atuais em matéria de direito de marcas foram um dos assuntos debatidos no 27º Seminário Nacional da Propriedade Intelectual, realizado pela ABPI (Associação Brasileira de Propriedade Intelectual) em agosto, no Rio de Janeiro.
Para o presidente da entidade, Gustavo Leonardos, o registro de marca dá segurança de investimento ao empresário. "É injusto investir em qualidade, associá-la à marca e ser prejudicado justamente ao ter sucesso, quando um concorrente desleal tentar roubá-la", diz.
A fim de estimular a cultura do registro de marcas e desmistificar seu processo, o Inpi (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) aposta no e-Marcas -sistema de solicitação de registros on-line criado em 2006.
A intenção, de acordo com a entidade, é "trocar paulatinamente a burocracia do papel pela facilidade da internet".