São Paulo, domingo, 09 de dezembro de 2007


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ANO EM CONSTRUÇÃO

Para que tudo se realize no ano que vai nascer deve haver planejamento

Resoluções de fim de ano têm de incluir os negócios

Patrícia Stavis/Folha Imagem
Funcionária da Preçolândia, rede que irá priorizar a formação de empregados


IGOR GIANNASI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O ano está no fim e, para muitos, é hora de fazer um balanço dos últimos 12 meses e planejar as realizações para 2008.
Se você é daqueles que não perdem a chance de enumerar as resoluções de fim de ano, a dica é aproveitar para fazer uma lista paralela voltada ao seu negócio.
Assim como aqueles que na virada do ano escrevem tudo o que desejam realizar, o empresário também tem de colocar no papel os pontos positivos e negativos do ano que passou, as metas -claras e objetivas- que pretende atingir e traçar um caminho de como alcançá-las.
De preferência, a iniciativa deve ser tomada com a colaboração de alguém que participe ativamente da gestão do negócio, como um sócio ou gerente.
Nesse processo, os consultores ouvidos pela Folha enfatizam que é fundamental ter sempre como base um profundo conhecimento do mercado, do próprio empreendimento e de seus clientes. Prever o cenário que encontrará nos próximos meses é outro requisito.
Para Marcelo Nakagawa, consultor do Instituto Endeavor do Brasil, o planejamento de curto prazo deve ser considerado pelo empresário um plano de vôo, com ponto de partida e destino definidos.
Outro fator importante é que as metas estabelecidas pelo empresário para serem alcançadas em um ano devem estar relacionadas aos planejamentos de médio e de longo prazos.
"Cada ação hoje tem de ser um passo para esse futuro que ele vislumbrou", aponta Marcos Hashimoto, coordenador do Centro de Empreendedorismo do Ibmec São Paulo.

Comprometimento
Concentrar-se em determinado aspecto do gerenciamento é outra tática que pode ser adotada pelo empreendedor.
Com 12 lojas na Grande São Paulo, a Preçolândia irá focar a qualificação dos empregados no planejamento de 2008.
"Trabalharemos muito em cima da área de recursos humanos", aponta Arab Shafic, 63, proprietário da rede de lojas populares de utilidades domésticas, presentes e brinquedos.
Para ele, ninguém pode prescindir do planejamento, mesmo que seja preciso fazer revisões nas metas durante o ano. "A economia no Brasil e a legislação são dinâmicas demais, então temos de nos adequar."
A Multicoisas, rede de acessórios para a casa, formulou uma tática com dois caminhos.
Além de um planejamento de cinco anos para cada ponto inaugurado, é estabelecido, em uma conveção anual em setembro, um plano formal por escrito de ações estratégicas que deverão ser executadas por franqueados e franqueadora no prazo de um ano.
"Deve haver o comprometimento das duas partes para cumprir a meta anual", diz o diretor de marketing e expansão, Luís Henrique Stockler.


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