FREE-LANCE PARA A FOLHA

Especializar a sua agência em determinado tipo de turismo ou em um público específico pode ajudar a minimizar o impacto causado pelas crises econômicas.
Embora não garantam sucesso, pacotes voltados para crianças, adolescentes, universitários, idosos, casais, praticantes de esportes radicais, esportistas amadores e outros públicos aumentam as chances de manter o negócio aquecido em tempos de recessão.
Para os especializados em intercâmbios culturais, a maior dificuldade é a especulação financeira. Miriam Verri, gerente de franquias da rede Central de Intercâmbio, afirma que a oscilação do dólar desestimula os clientes. "Mesmo que [a moeda" se estabilize em um valor alto, é melhor do que flutuar muito", diz.
A preocupação do cliente é viajar com o dólar a um valor e voltar com a moeda bem mais cara, ainda tendo de saldar dívidas contraídas fora do país.

Crescimento
Apesar do cenário instável, Verri afirma que está "otimista" em relação a 2003. "Há espaço para crescer bastante e mercado para explorar", afirma. A rede possui 17 franquias no país.
Outra marca especializada em turismo cultural, a Experimento, calcula que crescerá cerca de 15% neste ano em relação a 2001. Ainda assim, o resultado "seria melhor se não houvesse especulação", avalia a gerente de franquias da empresa, Cláudia Ridolfi.



Texto Anterior: Franchising: Turismo não é lugar para aventuras
Próximo Texto: Negócio em foco: Clientela mirim pede preços baixos
Índice