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São Paulo, domingo, 11 de maio de 2003


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FEIRA

Encontro mostrou desde ingredientes para massas na forma de pastilha até cheeseburger congelado

Novidades "fermentam" alimentação

Luciana Cavalcante/Folha Imagem
Na vitrine da Garoto, visitantes "comem" bombons com os olhos; filas de degustação foram praxe


DA REPORTAGEM LOCAL

Tradicional feira do setor de panificação, em sua edição 2003 a Fipan ampliou o leque de expositores para englobar outros nichos do mercado alimentício.
Os cerca de 24 mil visitantes do evento -encerrado na última quinta-feira, no Transamérica Expo Center, em São Paulo- tiveram a oportunidade de conferir diversas novidades, de produtos a acessórios para embalagem, passando por novos modelos de maquinário industrial que têm como objetivo a redução do consumo de energia elétrica.
Uma das vedetes da feira foi uma linha de ingredientes em pastilhas, fabricada pela Mauri. Com um custo de R$ 2,50 por unidade, as pastilhas solúveis em água produzem modificações na massa para acrescentar novas características ao produto final.
As da marca Vitabread, por exemplo, agregam aos pães um complexo vitamínico enriquecido com ferro. Já a linha Vidaplus promete aumentar a vida útil de pães embalados, panetones e pizzas, evitando o ressecamento dos produtos por até cinco dias.
Entre os maquinários expostos, o sistema hídrico de refrigeração da AER foi um dos destaques. A solução -que substitui o gás refrigerador por água com um componente anticongelante- reduz em até 25% o consumo de energia elétrica e pode abastecer vários pontos simultaneamente. Para alimentar de dez a 12 pontos, tem custo a partir de R$ 25 mil.
Um forno "bioenergético" que pode funcionar com alimentação a gás ou a energia elétrica chamou a atenção dos panificadores no estande da Prática. Segundo o fabricante, a novidade é que o padeiro pode trocar o sistema de alimentação enquanto assa os pães, sem comprometer a qualidade da fornada. O forno custa R$ 7.000.
Um cheeseburger congelado, que só precisa ser aquecido para ir ao prato do consumidor, foi o carro-chefe da Rycomassa Pães Especiais. "Além de só custar R$ 1 para o empreendedor, é mais saudável porque a carne não precisa ser frita", comentou o diretor comercial, Nelson Camargo.

Sorvete de refrigerante
No estande da Coca-Cola, sorvetes com sabor dos refrigerantes da marca roubaram a cena, provocando filas para degustação. Para fazer a guloseima, a empresa utilizou máquina do fabricante Torogel, que, a partir da pasteurização do xarope da bebida, fabrica o sorvete em poucos minutos.
"A experiência com a Coca-Cola foi idealizada para a Fipan. Mas o fato é que, com esse equipamento, o dono de uma lanchonete pode fazer sorvete de qualquer coisa", explicou João Der Torossian, representante da Torogel. A máquina custa de R$ 10 mil a R$ 50 mil, dependendo da capacidade.


ONDE ENCONTRAR - Contatos dos expositores: no site www.fipan.com.br


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