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PÓS-LABORE
Experiência de colega é parte do aprendizado
Alunos devem testar na firma eficácia de técnica explanada
DA REPORTAGEM LOCAL
Uma das grandes vantagens
apontadas por dirigentes de
empresas que fizeram cursos
de pós-graduação ou de extensão em empreendedorismo é a
"troca de figurinhas" com os
colegas, também gestores.
Durante as aulas, compartilham-se experiências boas e
ruins dos empreendedores.
"Os problemas mais comuns
são relacionados à área comercial -falta de demanda, dúvidas no acompanhamento do
fluxo de caixa e gestão de capital de giro", relata a professora
responsável pelo curso de
empreendedorismo e gestão
de pequenos negócios da
Universidade São Judas Tadeu,
Ana Cristina de Faria.
Roberto Veiga, 36, diretor da
Damm, produtora de itens alimentícios, diz que troca experiências com outros ex-alunos
do MBA que fez na FranklinCovey. "Mantemos contato e falamos sobre ferramentas empregadas nas empresas e adaptação delas a outros ambientes."
Estudo
O currículo de cursos como
esses contempla disciplinas
básicas de administração de
empresas, como finanças, planejamento estratégico, marketing e direito empresarial.
Em alguns programas, inovação e fontes de financiamento
para empresas de base tecnológica estão incluídos.
Somente ir à aula não garante aprendizado, no entanto.
"É preciso de quatro a dez horas semanais de atividades extraclasse por semana", alerta
Faria. Ela acrescenta que alunos que não têm formação básica de gestão financeira podem
ter de "se esforçar um pouco
mais" para acompanhar as
aulas, acrescentando algumas
horas de autodidatismo.
"O empresário fica preso às
questões operacionais e não
tem tempo para decisões estratégicas. Ele precisa de um tempo para a reflexão, o que inclui
as atividades extras do curso",
lembra o consultor Emerson
Morais Vieira, do Sebrae-SP.
Aplicação
Para que o conteúdo das aulas saia da estratégia e parta
para a execução, a realização
das técnicas expostas no curso
deve ser ágil (veja mais ao lado).
"O empresário deve aplicar o
que foi aprendido rapidamente, para que isso não caia no
esquecimento", destaca Paulo
Kretly, presidente da FranklinCovey Brasil. "A aplicação
também serve para ver o que
funciona, já que muitas estratégias são focadas em grandes
empresas", completa.
(MI)
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