São Paulo, domingo, 13 de março de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros EM FOCO Cidade sem internet abre espaço para empresas Provedora mira município de menor porte; concorrência de preço é desafio JÚLIA ZILLIG COLABORAÇÃO PARA A FOLHA Apesar de a internet ser realidade no Brasil desde meados da década de 1990, ela ainda abre oportunidade para novos negócios no país. Dominado por grandes operadoras que atuam em cidades mais populosas, esse setor ainda tem lacunas, como a falta de cobertura em municípios de menor porte. Uma das empresas que nasceram da demanda de cidades fora de regiões metropolitanas foi a Big Net, comandada pelo físico Peter Franz Woiblet Junior. Localizada em Santos (a 72 km de São Paulo), a companhia começou com quatro funcionários -hoje tem 50. Para oferecer o serviço de banda larga, o empresário investiu na compra de roteadores. Adquiriu também estações repetidoras, que fazem a retransmissão de sinal via rádio, para atender cidades vizinhas como São Vicente, Cubatão e Praia Grande. Esse mercado, diz Renio de Souza, da consultoria de telecomunicações R2, deverá se expandir para outros canais, como celular e TV. Outro impulso citado por especialistas é a operacionalização do PNBL (Plano Nacional de Banda Larga), para levar a internet para todas as regiões do país, o que deve baratear a capacidade de transmissão -hoje um megabit custa cerca de R$ 1.000, mas pode cair para R$ 215. "Existem cidades das regiões Norte e Nordeste cujo percentual de penetração da internet não chega a dois dígitos", diz Joeval Martins, gerente da Motorola Solutions. Mas ainda há percalços. Um deles, diz Fabio Pessoa de Sá, professor da Fatec (Faculdade de Tecnologia de São Paulo), é a proximidade de grandes operadoras, que podem decidir atuar nas áreas dominadas por pequenos e médios provedores. "Elas podem oferecer boa infraestrutura e preços bem abaixo dos da concorrência." Texto Anterior: Frases Próximo Texto: Acesso à internet Índice | Comunicar Erros

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