Criação de softwares para aprimorar gerenciamento é área de interesse

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Além de promissor, o setor sucroalcooleiro é competitivo na área de tecnologia. Antes de cavar chances, os pequenos devem ter conhecimento técnico e profissionais qualificados.
Para garimpar investimentos e colocar as idéias em prática, empreendedores recorrem a incubadoras de empresas e parcerias com universidades.
Na incubadora, eles têm infra-estrutura, apoio na gestão e acesso a pesquisas e laboratórios. Esse foi o caminho adotado por José Francisco Cunha. Sua firma, a Tecfértil, criou um software que calcula o custo mínimo para adubação.
Incubado na Esalqtec -parceria da Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), do Sebrae e da Prefeitura de Piracicaba-, o programa foi feito em um ano. "A Esalq tinha experiência em cálculo de rações", conta Cunha.
Mas, para entrar na incubadora, não basta uma boa idéia. "Tem que ter planejamento e um plano de negócios com viabilidade técnica e comercial", diz Sérgio Marcus Barbosa, gerente da Esalqtec.
Cleber Manzoni, da Enalta, uniu-se ao engenheiro agrônomo Domingos Cerri, da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), que criava um monitor de produtividade para a colheitadora de cana.
Eles enviaram o plano de negócios e de pesquisa para a Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), que financiou o projeto. Hoje a empresa cuida das vendas e paga royalties à Unicamp.

Crédito
Para investimentos, há programas como o Fundo de Energia Verde e a Corporação Interamericana de Investimentos do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), que dá créditos de até US$ 10 mil.
Já a Iniciativa de Energia Sustentável e Mudanças Climáticas paga assistência técnica em projetos de biocombustíveis, minimização do impacto climático e crédito de carbono.

APOIO AO EMPREENDEDOR