Parques tecnológicos têm salto maior, de 25%; modelos visam apoiar empresas inovadoras

Danilo Verpa/Folha Imagem

Cristiane Ulbrich, da BCS, empresa da área de equipamentos médico-hospitalares que faz parte de incubadora em Campinas (SP)

O empreendedorismo inovador tem encontrado, nos últimos anos, mais opções de incubadoras e parques tecnológicos. Agora, o desafio é ampliar a qualidade e a quantidade das incubadas e fazer das instituições motores da inovação.
Houve aumento de 10% no número de incubadoras entre 2006 e 2007, segundo a Anprotec (Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores).
O crescimento foi maior entre parques tecnológicos: há, neste ano, 25% mais instituições desse tipo (em operação, implantação ou projeto) do que havia no ano passado.
Esses dados serão expostos no 17º Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas, que acontecerá de 17 a 21 de setembro, em Belo Horizonte (MG).
"Precisamos conectar incubadoras e, principalmente, parques tecnológicos à estratégia de desenvolvimento do país", afirma José Eduardo Fiates, presidente da Anprotec.
As incubadoras estimulam o desenvolvimento de empresas iniciantes, com assessoria técnica e gerencial. Já os parques tecnológicos dão suporte a firmas consolidadas e em fase de crescimento. Em geral, são integrados a políticas de Estado.
"Temos de trabalhar com universidades e sociedade, para promover o empreendedorismo, e com incubadoras, para fortalecer o suporte a empresas. Isso aumentará a demanda por inovadores", diz Fiates.
Para o dentista Israel Cabrera, 34, sócio de uma empresa produtora de matrizes poliméricas bioativas, usadas na reparação de ossos, a incubadora "simplifica e esclarece". Residente no Cietec (Centro Incubador de Empresas Tecnológicas), ele aprova os cursos. "Aprendi legislação e plano de negócios. Como sou clínico, não conhecia nada disso."

Próximo Texto: 78 vagas em incubadoras
Índice