São Paulo, domingo, 17 de junho de 2007


Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

A SETE CHAVES

Opções para micro e pequenas empresas incluem proteção para executivos e imobiliárias

Seguradoras diversificam produtos


RESISTÊNCIA A idéia do empresário Jeferson Lemes era fazer uma apólice para proteger só equipamentos, mas ampliou a cobertura para garantir o pagamento de despesas fixas. "Foi mais barato do que imaginei"

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Não são apenas os seguros tradicionais que têm sido formatados para atender micro, pequenas e médias empresas. Além das apólices contra roubo e incêndio, por exemplo, as seguradoras também têm investido na criação de outros produtos para as firmas menores.
Um deles é o seguro de responsabilidade civil para executivos. Pelo novo Código Civil, os gestores podem responder judicialmente por danos causados pela empresa em que trabalhavam, diz Leandro Martinez, gerente da Chubb Seguros.
"A mudança da legislação motivou o interesse das empresas de pequeno porte por essas apólices", analisa.
Caso o empresário tenha de responder por alguma decisão em juízo, diz Martinez, o seguro garante as despesas do processo e a possível indenização no valor fixado no contrato.
A maior parte dos produtos das seguradoras, porém, é voltada à cobertura de riscos ao negócio -e não ao empreendedor. Existem inclusive modalidades voltadas a setores específicos, como o de imobiliárias.
A apólice, destaca Carlos Roberto Fagetti, superintendente da J.Malucelli Seguradora, garante ao empresário o cumprimento do contrato de aluguel.
Nessa gama, há ainda seguros especiais, como o elaborado para empresas que pretendem prestar serviço ou fornecer produtos para órgãos governamentais. "Ele entra no lugar da fiança bancária", assinala.
As seguradoras oferecem ainda mais de 40 adicionais para as apólices. Vão desde o pagamento das despesas fixas do negócio enquanto o empresário se recupera de um acidente até a perda de documentos.
"O leque de coberturas é feito com base nas necessidades do cliente", diz Marcos Landim, superintendente de Riscos Especiais da Marítima Seguros.

Sob medida
A contratação, contudo, exige cuidados, explica Livio Salles, diretor-executivo de uma empresa de engenharia.
Com receio de uma pane elétrica, Salles fez um seguro com alta indenização para esse tipo de acidente. A firma, no entanto, foi roubada. A restituição para esse caso era menor, inferior ao tamanho de seu prejuízo, e demorou 45 dias.
"Mudei de seguradora. Tive de repor os equipamentos com o dinheiro do caixa da empresa, senão perderia contratos", diz.


Texto Anterior: Proteção: Seguro contra incêndio e raio é mais acessível
Próximo Texto: Seguro não cobre todas as despesas
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.