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Governança une marca e franqueado
Sistema de gestão torna relação mais transparente e dá poder de barganha a franquias, afirmam especialistas
PAULA NUNES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O franchising tem buscado
implementar os conceitos de
governança corporativa.
Nesse movimento, segundo
especialistas, ganham franqueador e franqueado.
As companhias que implantam processos de transparência na gestão e nas contas aumentam sua margem
de lucro com o objetivo de
adquirir marcas e ganhar
gordura para abrir capital
(leia mais ao lado).
Os franqueados, com a expansão da franqueadora, ganham poder de barganha para negociar pontos de venda,
publicidade e valores na reposição de estoque.
Os benefícios vão além, na
avaliação de Gilberto Mifano,
presidente do IBGC (Instituto
Brasileiro de Governança
Corporativa). De acordo com
ele, há uma busca pela melhoria do atendimento, de
produtos e de serviços, que
também favorece o cliente.
Para o vice-presidente da
rede de ensino de idiomas
CNA, Décio Casarejos Pecin
Jr., não há mais espaço para
"gestões amadoras". "As empresas querem ficar atraentes não só ao mercado, mas
aos investidores", avalia.
Um número cada vez
maior de franqueadoras tem
se interessado em investir em
governança corporativa.
A Central de Franquias,
que reúne nove marcas, entre elas a Livraria Nobel, e o
Grupo Multi, dono de oito,
entre elas a Wizard e a Microlins, aderiram ao sistema para abrir capital.
"Estamos prontos", comemora Lincoln Martins, CEO
do Grupo Multi.
Segundo Martins, a transparência da companhia sobre seus planos transmite segurança ao franqueado.
Sergio Bocayuva, CEO da
Mundo Verde e especialista
em implantar governança
corporativa nas empresas pelas quais passou, diz que
franquias que aplicam essas
práticas permitem a toda a
rede ter acesso às decisões da
companhia.
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