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Gráfica em SP perde 60% dos pedidos
DA REPORTAGEM LOCAL
A impressora alemã de
1929 que roda há 27 anos na
Gráfica Fidalga chegou a gerar 300 modelos de cartazes
do tipo lambe-lambe por
mês. Hoje, são cerca de dez.
"Dá para pagar o aluguel
e tirar um dinheirinho para
a gente", afirma Mauricio
Pereira Santos, 74, um dos
três impressores que trabalham no empreendimento.
Ele recebe R$ 800 mensais
para complementar a aposentadoria de R$ 500.
As novas tecnologias de
impressão já vinham substituindo os trabalhos feitos na
máquina manual. Com a Lei
Cidade Limpa, instituída em
2007, a empresa perdeu mais
de 60% de seus pedidos.
Em dificuldade financeira,
o então proprietário vendeu
o salão em Pinheiros, na capital paulista, onde ficava a
fábrica. Considerou vender a
máquina também -e até recebeu proposta para isso.
Mas preferiu fazer uma
troca com os funcionários,
já que não conseguia mais
pagar seus salários.
"[O antigo proprietário]
falou para ficarmos com a
máquina e garantirmos nosso sustento", conta Santos.
Os três colegas mudaram a
empresa para um imóvel alugado. "Adoramos a gráfica e
quisemos salvá-la."
(JV)
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