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"Delivery" de roupas infantis visa mães sem tempo livre
Empresárias entregam kit e fazem retirada após 48h
BRUNA BORGES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Roupas infantis entregues
em casa e retiradas após 48h.
O cliente tem tempo de experimentar e não precisa sair de casa para abastecer o armário.
Esse sistema de "delivery" é a
nova arma de mulheres que
querem permanecer mais tempo ao lado dos filhos.
Após trabalhar quatro anos
como monitora de exposições,
e disposta a acompanhar o
crescimento da filha de dois
anos, Fernanda Thiele, 34,
abriu uma loja de "delivery"
de roupas infantis, a Tchunga
Marepunga.
O cliente faz o pedido por e-mail ou telefone, passa dados
como idade, sexo e peso e recebe em casa um kit com peças de
acordo com o perfil da criança.
O pagamento também é prático: basta incluir cheque ou dinheiro na retirada dos produtos, 48h após a entrega.
"Eu quero ajudar a mãe que
está sem tempo e, seus filhos,
sem roupa", assinala a empresária, que afirma lucrar cerca
de R$ 10 mil por mês.
O custo de cada kit para o
consumidor varia de R$ 200 a
R$ 800, afirma Thaís Abujamra, 37, dona das lojas Oliva, criadas há quatro anos. O lucro,
destaca a advogada, é o dobro
do valor gasto na produção e
no envio dos pacotes.
Abujamra conta com uma
unidade que oferece o serviço
de "delivery", montada quando,
depois de se afastar do escritório no qual atuava para cuidar
dos filhos que estavam doentes,
sentiu-se desatualizada ao voltar ao direito. Seu investimento
inicial para montar a confecção
foi de R$ 200 mil. Para estruturar a entrega dos produtos, foram aplicados R$ 1.000.
Segundo ela, a inadimplência
no serviço de entrega é baixa.
"Na loja, chega a 10% das vendas, pelo "delivery" não alcança
0,5%", compara.
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